quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Internet e Educação

"INTERNET E EDUCAÇÃO: USO DE COMUNIDADES VIRTUAIS COMO APOIO AO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM"




Se as comunidades virtuais forem ignoradas, estarão ignorando também toda evolução tecnológica, que está sempre em transformação para se adaptar as suas necessidades mais emergentes. 

Devemos, portanto, está atento a usa utilização. Como em quaisquer fins que a educação se promova, é indispensável a preparação da aula, enfim o planejamento, as ferramentas utilizadas devem ser adaptadas com a realidade do aluno.

As redes sociais estão cada vez mais emergentes neste cotidiano. A sala de aula deve contribuir para maximizar estas questões e difundir os conhecimentos adquiridos. As redes sociais visam diminuir fronteiras e atrelar a distância entre o conhecimento e a relação do ser humano com outro, mesmo não estando no mesmo espaço físico. Cabe encontrar um meio em que a utilização desse recurso não atrapalhe o aprendizado  e sim contribua para um melhor envolvimento dos alunos, sem exageros.



Acessibilidade



EDUCAÇÃO ESPECIAL X EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Fonte: Google Imagens


A educação especial e inclusiva assim como a inclusão digital são assuntos que atualmente geral discussão e muito estudo.

A Educação Especial caracteriza-se pelo atendimento e educação a pessoas com deficiência e transtornos globais de desenvolvimento em instituições especializadas, onde são estruturadas físicas, pedagogicamente e especificamente e exclusivamente a alunos com determinadas necessidades especiais. Os profissionais são especializados e atuam para garantir o melhor atendimento.

A educação Inclusiva caracteriza-se pela participação de todos os estudantes, especiais ou não, em estabelecimentos de ensino regular. Há uma adequação no ensino e estrutura para tender as adversidades de seus alunos. “É uma abordagem humanística, democrática que percebe o sujeito e suas singularidades tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.”1

A implantação desse projeto de inserção de alunos especiais em escolar regular deve ser olhada e analisa com atenção. A escola deve dar suporte, principalmente, pedagógico e estrutural, inseri-los só pra dizer que a inclusão está acontecendo é lamentável.

Para finalizar gostaria de citar (NORONHA) que fala sobre o preconceito ao que é diferente:
“Apesar de todo o discurso que cerca a educação especial e inclusiva, continuamos homogeneizando comportamentos e culturas, estamos presos nas amarras de velhos paradigmas que nos remete ao preconceito em relação ao que é diferente. A discussão sobre as diferenças demanda uma concepção de igualdade para que se possa pensar no eu e no outro na sociedade. E, para efetivar as possibilidades para uma educação inclusiva é preciso se ressignificar enquanto pessoa rompendo barreiras.”1


1 NORONHA, Eliane Gonçalves; PINTO, Cibele Lemes. EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: APROXIMAÇÕES E CONVERGÊNCIAS. Disponível em:< http://www.catolicaonline.com.br/semanapedagogia/trabalhos_completos/EDUCA%C3%87%C3%83O%20ESPECIAL%20E%20EDUCA%C



Abaixo lista com links do documentário "As Borboletas de Zagorsk" produzido pela BBC no ano de 1992 sobre os trabalhos desenvolvidos em escola russa com crianças cegas e surdas baseadas em estudos de Lev Vygotsk:



Link 1:http://youtu.be/DRFBy6qRQlM 
Link 1: http://youtu.be/_DGd3IuZUN4 
Link 1: http://youtu.be/AbkdsoqqLAY  
Link 1: http://youtu.be/6jltVhvrzRU 
Link 1: http://youtu.be/se28aCpypa4  
Link 1: http://youtu.be/t-HOzPYES8Q 



O professor convive numa sala cheia de diferenças, nenhuma educando é igual a outro, cada um tem suas características e individualidades e avançam de acordo com ritmo de cada um.

Levy Vygotsky propõe a existência de dois níveis de desenvolvimento infantil:
"O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente." (Lev Vygotsky no livro A Formação Social da Mente: O Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores)

O primeiro nível chamado de real está ligado a habilidades e conhecimento já adquiridos da criança e que tem a capacidade de aprender sozinha. O segundo nível chamado de promixal a criança alcançar o conhecimento com a ajuda do colega ou professor, há uma distância entre o que já se sabe e o que se pode saber com alguma ajuda.

Levy defendia a convivência de alunos com nível diferente de aprendizagem, aquele mais adiantado com o que precisa de apoio para desenvolver seu conhecimento. Onde, a realização de trabalhos em grupo poderiam ajudar no aprendizado de ambos, pois, o que precisa de apoio se esforçaria para avançar de acordo com o colega que o ajuda e chegará a um ponto que conseguirá resolver sozinho. Por sua vez o outro ganhará mais conhecimento e percepção aperfeiçoando seus aprendizado ao ensinar o colega.

Para o Vygotsky nesta mistura todos saem ganhando, até mesmo o professor que já não é o único detentor do saber mais um mediador, pesquisador.

Esse conceito no revela que a criança tem sim potencial de realizar sozinha atividades não realizadas anteriormente e que deficiência sozinha não impedi o desenvolvimento, mas sim as mediações estabelecidas, a forma como o problema é lidado, impedindo as relações de trocas significativas que contribuem para o desenvolvimento do indivíduo.

"O efeito do déficit/defeito na personalidade e na constituição psicológica da criança é secundário porque as crianças não sentem diretamente seu estado de handicap. As causas primárias, a sua dita forma especial de desenvolvimento são as limitadas restrições colocadas na criança pela sociedade. É a realização sociopsicológica das possibilidades da criança que decide o destino da personalidade, não o déficit em si".(Lev Vygotsky)