Prática Docente

Como posso utilizar as tecnologias para melhoria da minha prática docente, dentro da realidade local na qual estou inserido, buscando favorecer a aprendizagem?

Quando pensamos em inclusão digital o celular me parece umas da TIC's que mais estão ao alcance de todas as tribos (crianças, jovens e adultos). Atualmente, no Brasil existem mais celulares do que pessoas, a mobilidade e o seu baixo custo fez com que nos últimos anos crescesse consideravelmente o número desse aparelho, sendo que as maiorias de seus usuários, hoje, possuem acesso à internet devido a comodidade e as facilidades que as empresas disponibilizam.
Trazê-la para educação é uma prática que muitos educadores vêm utilizando para envolver e cativar os alunos numa forma dinâmica e eficiente. Ela pode ser uma grande ferramenta nos trabalhos de pesquisa, por exemplo. Gravador, câmera fotográfica, digitador de pequenos de texto e acesso a internet são alguns dos recursos disponíveis neste aparelho cabe a cada um saber tirar o melhor que ele pode oferecer.

  
A afetividade na interação professor-aluno 

Assim como Piaget, vários outros teóricos reconheceram “que a afetividade é o agente motivador da atividade cognitiva: emoção e razão constituiriam termos complementares”.
Não vejo, realmente, como separar as emoções e sentimentos do pensamento cognitivo. A afetividade é um dos vários fatores que devemos estar atendo no processo de ensino-aprendizagem. Quando você se senti conturbado, abalado emocionalmente é muito difícil se concentrar em algo, principalmente em aprender coisas novas.
Vejo a afetividade um agente facilitador no processo de ensino-aprendizagem em que aluno e professor tenham uma relação e convívio agradável, onde torne possível o interesse do aluno, pois se sente estimulado a aprender e o professor prazer em ensinar. Essa relação deve ser de respeito, uma vez que o educando deve reconhecer o professor como autoridade na sala. Ao profissional a importância de deixar isto claro, pois ele deve ter a atenção e o controle da turma, entender as particularidades de cada um e procurar manter um convívio harmonioso. É importante ressaltar que encontrar esse equilíbrio é muito difícil devido as adversidades, mas a satisfação e sucesso vem com o tempo.

Henri Wallon inovou ao colocar a afetividade como um dos aspectos centrais do desenvolvimento. Wallon “defende que o processo de evolução depende tanto da capacidade biológica do sujeito quanto do ambiente, que o afeta de alguma forma. Ele nasce com um equipamento orgânico, que lhe dá determinados recursos, mas é o meio que vai permitir que essas potencialidades se desenvolvam”. 

No site da revista Nova Escola tem uma reportagem sobre afetividade e cita grandes estudiosos, como Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896-1934), já atribuíam importância à afetividade no processo evolutivo e Henri Wallon (1879-1962) que se aprofundou na questão.

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