Informática na Educação - Fabíola do Nascimento Aurélio - PIE
Este blog foi criado com o objetivo de postar algumas das atividades desenvolvidas ao longo das disciplinas Introdução a Informática: computador ferramenta e Teorias de Aprendizagem e a Docência no Contexto. Será usado para publicar algumas atividades que serão desenvolvidas na Pós-graduação em Informática da Educação pelo IFES.
O uso da informática está crescendo cada vez mais e seu uso não se restringe apenas ao âmbito empresarial ou pessoal. A educação está vendo na TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação - uma ferramenta que pode contribuir e auxiliar de maneira positiva os professores no processo de ensino-aprendizagem. Tornando o ensino mais atrativo, dinâmico e criativo.
A informática oferece recursos de pesquisa, apresentação, dinâmica, interação, informação, internet e softwares que auxiliam e atraem os educandos.
Porém, o processo de modernização e inclusão deve ser feita de forma consciente e eficaz para que cenas como ao da figura acima não se repita na vida real. Para isso, é necessário a formação continuada e revisão das práticas do educador, e este deve estar aberto a mudanças e quebra de paradigmas, adaptando-se a nossa nova realidade em que a sociedade impõe mudanças ocasionadas pela evolução cultural e tecnológica. Para Marques e Caetano (2002)
Poucos professores estão
preparados para integrar esses diferentes domínios na sua prática pedagógica.
Isso implica maior compromisso na sua formação, por isso a formação do
professor envolve muito mais do que fornecer conhecimentos técnicos sobre os
computadores. Ela deve [...] entender porque e como integrar o computador a sua
prática pedagógica.
Vídeo: Fantástico: Escolas públicas apostam nas tecnologias dentro das salas de aula.
Gosto desta imagem porque ela passa de forma critica, porém simples a importância da leitura desde de pequeno. Esta prática deve estar presente desde momento que começamos a compreender e interagir com o mundo a nossa volta.
Os livros podem conter textos ou apenas letras, alguns aglomerados de palavras ou apenas figuras que juntas nos levam ao encantado mundo da leitura. Lá podemos viajar a lugares inimagináveis, conhecer países, línguas e culturas diferentes numa explosão de sentimentos e emoções.
Estudos dizem que uma criança que ler frequentemente aprende melhor, se comunica e pronuncia as palavras com clareza, tem a sua criatividade e imaginação aguçada, adquire conhecimento, cultura e valores tornando-se um adulto mais preparado, critico e etc.
Ler Devia Ser Proibido
O vídeo abaixo mostra de forma critica, porém muito sábia sobre a importância da leitura.
"INTERNET
E EDUCAÇÃO: USO DE COMUNIDADES VIRTUAIS COMO APOIO AO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM"
Se as comunidades virtuais forem
ignoradas, estarão ignorando também toda evolução tecnológica, que está sempre
em transformação para se adaptar as suas necessidades mais emergentes.
Devemos, portanto, está atento a
usa utilização. Como em quaisquer fins que a educação se promova, é
indispensável a preparação da aula, enfim o planejamento, as ferramentas
utilizadas devem ser adaptadas com a realidade do aluno.
As redes sociais estão cada vez
mais emergentes neste cotidiano. A sala de aula deve contribuir para maximizar
estas questões e difundir os conhecimentos adquiridos. As redes sociais visam
diminuir fronteiras e atrelar a distância entre o conhecimento e a relação do
ser humano com outro, mesmo não estando no mesmo espaço físico. Cabe encontrar
um meio em que a utilização desse recurso não atrapalhe o aprendizadoe sim contribua para
um melhor envolvimento dos alunos, sem exageros.
A educação especial e inclusiva assim como a
inclusão digital são assuntos que atualmente geral discussão e muito estudo.
A Educação Especial caracteriza-se pelo atendimento
e educação a pessoas com deficiência e transtornos globais de desenvolvimento
em instituições especializadas, onde são estruturadas físicas, pedagogicamente
e especificamente e exclusivamente a alunos com determinadas necessidades
especiais. Os profissionais são especializados e atuam para garantir o melhor
atendimento.
A educação Inclusiva caracteriza-se pela participação
de todos os estudantes, especiais ou não, em estabelecimentos de ensino
regular. Há uma adequação no ensino e estrutura para tender as adversidades de
seus alunos. “É uma abordagem humanística, democrática que percebe o sujeito e
suas singularidades tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e
a inserção social de todos.”1
A implantação desse projeto de inserção de alunos
especiais em escolar regular deve ser olhada e analisa com atenção. A escola
deve dar suporte, principalmente, pedagógico e estrutural, inseri-los só pra
dizer que a inclusão está acontecendo é lamentável.
Para finalizar gostaria de citar (NORONHA) que fala
sobre o preconceito ao que é diferente:
“Apesar de todo o discurso que cerca a educação
especial e inclusiva, continuamos homogeneizando comportamentos e culturas,
estamos presos nas amarras de velhos paradigmas que nos remete ao preconceito
em relação ao que é diferente. A discussão sobre as diferenças demanda uma
concepção de igualdade para que se possa pensar no eu e no outro na sociedade.
E, para efetivar as possibilidades para uma educação inclusiva é preciso se
ressignificar enquanto pessoa rompendo barreiras.”1
Abaixo lista com links do documentário "As Borboletas de Zagorsk" produzido pela BBC no ano de 1992 sobre os trabalhos desenvolvidos em escola russa com crianças cegas e surdas baseadas em estudos de Lev Vygotsk:
O
professor convive numa sala cheia de diferenças, nenhuma educando é igual a
outro, cada um tem suas características e individualidades e avançam de acordo
com ritmo de cada um.
Levy
Vygotsky propõe a existência de dois níveis de desenvolvimento infantil:
"O nível de
desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente,
enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento
mental prospectivamente."
(Lev
Vygotsky no livro A Formação
Social da Mente: O Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores)
O
primeiro nível chamado de real está ligado a habilidades e conhecimento já
adquiridos da criança e que tem a capacidade de aprender sozinha. O segundo
nível chamado de promixal a criança alcançar o conhecimento com a ajuda do
colega ou professor, há uma distância entre o que já se sabe e o que se pode
saber com alguma ajuda.
Levy
defendia a convivência de alunos com nível diferente de aprendizagem, aquele
mais adiantado com o que precisa de apoio para desenvolver seu conhecimento.
Onde, a realização de trabalhos em grupo poderiam ajudar no aprendizado de
ambos, pois, o que precisa de apoio se esforçaria para avançar de acordo com o
colega que o ajuda e chegará a um ponto que conseguirá resolver sozinho. Por
sua vez o outro ganhará mais conhecimento e percepção aperfeiçoando seus
aprendizado ao ensinar o colega.
Para
o Vygotsky nesta mistura todos saem ganhando, até mesmo o professor que já não
é o único detentor do saber mais um mediador, pesquisador.
Esse
conceito no revela que a criança tem sim potencial de realizar sozinha
atividades não realizadas anteriormente e que deficiência sozinha não impedi o
desenvolvimento, mas sim as mediações estabelecidas, a forma como o problema é
lidado, impedindo as relações de trocas significativas que contribuem para o
desenvolvimento do indivíduo.
"O efeito do déficit/defeito na
personalidade e na constituição psicológica da criança é secundário porque as
crianças não sentem diretamente seu estado de handicap. As causas primárias, a
sua dita forma especial de desenvolvimento são as limitadas restrições
colocadas na criança pela sociedade. É a realização sociopsicológica das
possibilidades da criança que decide o destino da personalidade, não o déficit
em si".(Lev Vygotsky)