quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Teorias de Aprendizagem e a Docência no Contexto



Estamos numa época em que as mudanças tecnológicas são constantes. Hoje, todos tentam acompanha-la, seja na área comercial ou educacional.

 O profissional da educação vê na informática uma ferramenta que pode auxiliá-lo na tarefa de transmitir o conhecimento aos seus alunos, tornando-os também agente do próprio aprendizado. O próprio governo cria e financia projetos que buscam informatizar as escolas levando computadores para cada aluno. Porém, de nada adianta investimentos se os profissionais não são capacitados para utilizar essas ferramentas. Sem saber como são utilizados acabam sendo deixados de lado.

O educador pesquisador quer adaptar as transformações tecnológicas à tradicional relação professor-aluno. Buscando uma nova maneira de ensinar, com mais criatividade, dinamismo levando o educando a ser também um pesquisador, na descoberta e investigação do conhecimento. Se usado com sabedoria e criatividade à internet pode facilitar muito o aprendizado. A sua grande quantidade de informação e software de educação pode auxiliar alunos e professores na construção e complementação do conhecimento.


Em falar em estudos para o aperfeiçoamento do aprendizado. Jean Piaget é um dos estudiosos que independente das evoluções tecnológicas suas teorias muito contribuem para o processo de ensino-aprendizagem. 




O estudo do desenvolvimento do ser humano é uma área da psicologia que se concentra no esforço de compreender o homem em todas as suas fases da vida, desde o nascimento até a maturidade. Diferentes metodologias e teorias foram criadas. Dentre esses grandes pesquisadores está, Jean Piaget, nascido na cidade suíça de Neuchâtel aos 10 anos chegou a publicar um artigo com estudos sobre um pardal branco. As descobertas de Piaget levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Desde pequeno eles constroem o seu próprio conhecimento (Construtivismo). Suas teorias tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência humana, resumi-las não é tão fácil. O vídeo conta um pouquinho de vida desse brilhante estudioso.

Introdução a Informática: computador ferramenta



Não podemos encarar o computador como algo que irá resolver todos os problemas ligados ao processo de ensino-aprendizagem. Devemos enfatizar que ele é apenas das ferramentas capazes de auxiliar o professor neste processo. Sabemos que nossos educandos já “nascem conectados” a um mundo cheio de informação, facilidade, rapidez e encantamento que é a internet. E o profissional da educação se vê na necessidade de se adequar a essa realidade.

As novas tecnologias vieram para revolucionar tanto a nossa vida pessoal quanto profissional. Não podemos ignorá-la, pois está em todo o lugar, mesmo aqueles que dizem que não sabem lidar com as tecnologias vivem ligados a ela, seja através do celular, do cartão de crédito, portão eletrônico de sua residência ou de uma simples chave. Ela está tão agregada ao nosso dia-a-dia que passa despercebida por muitos.

 É importante enfatizar que há tantos pontos positivos quanto negativos. Ameaças virtuais, vírus, roubo de dados pessoas já são realidades, isto faz com que tenhamos maior cuidado com dados pessoais, senhas e etc. ao acessar a internet. Usá-lo como agente facilitador, envolvente com o objetivo de reforçar os laços professor-aluno em favor do aprendizado é muito importante.

MERCADO(2002, p.133) em seu livro “Novas Tecnologias na educação: reflexões sobre a prática” enfatiza que a informática aplicada ao ensino, traz flexibilidade na aprendizagem, une as teorias e as práticas,  os alunos aprendem e sabem como, porque, onde e como eles aprendem. Ela é um elemento a mais a contribuir na construção de uma escola que pode desenvolver mecanismos que contribuam na superação de suas limitações. Deve contribuir no currículo da escola, na elaboração e realização de projetos, no trabalho com disciplinas e também capacitando os alunos e professores no uso técnico do computador; deve auxiliar os educadores na sua prática pedagógica e aos alunos como fonte de pesquisa e investigação e por último ajudar a desenvolver uma educação de melhor qualidade, tornando possível o intercâmbio de conhecimentos e aumentando a eficiência da escola.

Desse modo, podemos ressaltar o quanto este recurso tecnológico pode contribuir na busca de um ensino de qualidade, tornando-o mais dinâmico e eficiente.



O vídeo (Arquivo N) mostra a evolução da informática, dos computadores e da internet. Um assunto que vem sendo discutido e estudado cada vez mais. A rápida evolução da tecnologia é assustador. O meu celular comprado hoje, por exemplo, daqui a alguns dias se tornará velho, desatualizado... Isso é tecnologia.

E nos educandos da Pós-graduação em Informática na Educação tem como um dos objetivos desvendar e somar os recursos tecnológicos a fim de contribuir de forma positiva na nossa vida profissional.
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vantagens e desvantagens da internet



 
A Revolução da Tecnologia da Informação é recente, porém muito intensa. Ela acelerou a geração, o processamento e a transmissão de informações. Já parou para imaginar que apenas décadas atrás grande parte do processo de comunicação era feito principalmente através de cartas? poucos tinham acesso ao telefone e a rádio, por exemplo. O contato profissional e principalmente o pessoal era feito através de cartas e todo o processo era compartilhado por várias pessoas: o locutor, o interlocutor, a mensagem, o carteiro e o tempo, que criava toda uma expectativa de envio e uma possível resposta. É claro que este tipo de comunicação ainda é utilizado por muitos, mas é importante ressaltar que a internet gerou novas formas de produção, de divulgação e armazenamento de dados, conhecimentos e informações. Este recurso tecnológico está ficando cada vez mais acessível a todos, principalmente com propagação das lan houses.

As novas tecnologias têm provocado grandes mudanças nos processos pedagógicos tradicionais. Hoje, os profissionais da educação se veem na necessidade de incluir essas ferramentas na intenção de auxiliá-los no processo de ensino-aprendizagem, utilizando no que há de melhor que estes recursos possam oferecer. É uma maneira de adaptar as transformações na tradicional relação professor-aluno, afinal, muitos "já nascem conectados" a elas.

A internet veio para facilitar muito a nossa vida, tanto profissional quanto particular, as informações são velozes e atualizadas a casa segundo. Mas é importante ressaltar que ela deve ser utilizada com moderação. Todos que tem acesso sabe que existem alguns perigos somados a tantas facilidades e informações: vírus, hackers, falsas informações, rastreamentos de dados pessoais, entre outros, crimes pela internet já é realidade. Temos que ficar de olho.


Foto: Marcos Santos /USP Imagens


Diante deste contexto, o autor do artigo "Tecnologia na Escola, problema ou solução?" Alexandre Tavares discuti sobre o tema no site Portal São Francisco .



Tecnologia na Escola, problema ou solução?


Diversas dúvidas quanto ao uso das tecnologias na escola vêm sendo alimentadas a cada ano. Qual a finalidade? Por que utilizar? Qual a efetividade? Quais resultados queremos atingir? Como utilizar? Quem deve estar envolvido com esse processo?
De fato, o que se tem presenciado na maioria das escolas é uma insatisfação quanto aos benefícios dessa prática. Gastou-se muito e efetivamente os resultados obtidos ficaram aquém do desejável. E agora? Sabemos que não se pode simplesmente ignorar as tecnologias, pois uma coisa é fato: elas estão presentes em todas as áreas e se expandem numa velocidade cada vez maior.
A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Podemos entender, então, que a utilização efetiva das tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica. É importante diminuir a enorme distância que existe entre o que o mercado de trabalho pede e as habilidades e competências do profissional que está se formando. O mercado precisa de pessoas que pesquisem, que questionem, que saibam realizar suas atividades de forma autônoma, que tenham iniciativa, que sejam capazes de resolver problemas. A utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida em todas essas exigências de mercado. Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimento disponíveis num espaço de tempo tão curto.
Muito já foi discutido sobre o uso das tecnologias e do computador na Educação. Com base em todas as discussões e experiências realizadas, confirmou-se que tais recursos devem constituir-se em ferramentas para apoio e desenvolvimento da aprendizagem acadêmica. Ou seja, o objetivo não é fazer com que os alunos aprendam informática simplesmente, e sim que aprendam melhor português, matemática e as demais disciplinas a partir do uso do computador. Mas, como?
A nosso favor, temos uma grande vantagem que deve ser bem explorada: nossos alunos têm disposição e interesse por projetos e atividades que utilizem recursos tecnológicos. O ato de gostar eqüivale ao ato de querer conhecer, ou seja, temos mais chance de explorar a aprendizagem do aluno quando propomos atividades que têm significado para ele.
Ao desenvolver uma proposta pedagógica eficiente para a utilização das tecnologias na escola, tão importante quanto a riqueza e o encanto dos recursos oferecidos em determinado educativo multimídia ou site educacional, é a elaboração de um planejamento adequado para a utilização dos recursos computacionais e para a produção de resultados. Por mais rico em animações, vídeos e conteúdo que um aplicativo seja, ele não produzirá resultado algum se não for trabalhado de forma a contribuir para a aprendizagem do aluno. O problema é que o professor parece dispor de pouco tempo para planejar, estudar e avaliar seu próprio trabalho. Segundo os japoneses, nós devemos gastar 80% do nosso tempo planejando e 20% executando; infelizmente em nossa cultura realizamos uma prática contrária a essa.
Conciliando o útil ao agradável, uma forma efetiva de elaborar um planejamento adequado para o uso das tecnologias pode ser encontrada no desenvolvimento de projetos de investigação e empreendimento; trata-se de uma oportunidade de se trabalhar, na prática, a teoria do "construcionismo" ou do "aprender fazendo", do Dr. Seymour Papert. Ora, se os alunos gostam de tecnologia e se sabemos que o trabalho com projetos é uma prática eficaz para estimular o desenvolvimento de habilidades e aplicar o sentido significativo de aprendizagem -- ao invés da simples transmissão de conteúdos -, temos então uma excelente oportunidade de utilizar a informática contextualizada ao ensino.
Num projeto que viabilize o uso das tecnologias, podemos trabalhar a problematização, o levantamento de hipóteses e a investigação de um determinado assunto através da utilização de educativos multimídia e do desenvolvimento de pesquisas na Internet, enquanto a produção do empreendimento, resultado do projeto, pode ser realizada a partir dos softwares de autoria e de produtividade. Podemos citar, como exemplos de empreendimentos, a montagem de um livro de parlendas, a produção de um CD-ROM sobre educação ambiental, a elaboração de uma campanha sobre dengue em quadrinhos ou mesmo o desenvolvimento de um site sobre o descobrimento do Brasil.
Outra questão tão importante quanto a geração dos resultados a partir da utilização das tecnologias é a divulgação dos mesmos. Trata-se da grande oportunidade de dar visibilidade ao trabalho de informática realizado na escola e de trabalhar a motivação de alunos e professores.
Entramos agora na grande tônica da utilização efetiva das tecnologias na escola. Se precisamos planejar e contextualizar a aprendizagem de determinado conteúdo, o personagem principal para ser o gestor deste processo deve ser o professor... Mas ele está preparado para este desafio?
Diferente dos alunos, os educadores de hoje não nasceram nem se formaram numa realidade de tamanha evolução da tecnologia e dos processos de interatividade. Segundo Barbero, "os professores precisam ficar atentos ao grande hiato que está se formando entre eles e os alunos, pois continuam transmitindo conhecimento linearmente, separando emissor do receptor".
Entretanto, se o professor parece ser o grande problema, ele é antes de tudo a grande solução. Se queremos viabilizar uma utilização pedagógica da informática, é fundamental desenvolver uma parceria com o professor.
O "aculturamento" tecnológico do professor deve partir fundamentalmente da vontade própria de se atualizar (só se faz bem feito aquilo que se quer fazer). Sobretudo, é importante saber que capacitar o professor para usar o computador não basta. É preciso de fato orientá-lo para usar o computador como ferramenta pedagógica (ensinar a preparar aulas, desenvolver projetos, elaborar planejamentos, criar ambientes colaborativos de aprendizagem, etc).
Existe ainda a questão da resistência. Alguns professores ainda acreditam que as tecnologias podem "roubar" seus postos de trabalho. Na realidade, quem "rouba" o lugar de um professor não é a tecnologia ou qualquer outro instrumento, mas, sim, um outro professor mais preparado como gestor do processo de ensino e aprendizagem, que inclui, entre outras aplicações, a utilização das tecnologias. Hoje em dia, na área da Educação, saber utilizar as tecnologias ainda é um diferencial competitivo, mas, em breve, será apenas um pré-requisito, como já acontece em outras profissões, como Arquitetura ou Engenharia (o arquiteto que não usa o computador está fora do mercado pois não é produtivo). É importante que o professor esteja consciente de que os alunos de hoje que optarem por serem professores no futuro já terão esse know-how naturalmente. Provavelmente aí esteja o "timing" da transformação do diferencial em pré-requisito.
Os desafios para realização de um trabalho eficiente em relação ao uso das tecnologias da informação e comunicação no espaço educacional são grandes, mas na mesma proporção, a utilização adequada das tecnologias representam uma oportunidade ímpar de inserir a escola como uma instituição voltada para a criação de ambientes colaborativos de aprendizagem e, consequentemente, para o desenvolvimento de habilidades que se tornem competências nos alunos. Em um mercado competitivo como o Educacional, a escola que desenvolver uma proposta eficiente e de resultados com o uso das tecnologias, certamente terá um referencial que fará a diferença.
Alexandre Tavares
Fonte: www.redepitagoras.com.br